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sábado, 9 de novembro de 2013

Pecado: é dizer "não" a Deus

Como o tema é bem extenso, decidi que o desenvolveria em dois encontros. No primeiro encontro, após definir o pecado como desprezo ao amor de Deus, expliquei para as crianças a diferença entre pecado e fraqueza.  Vendo que estavam entendendo direitinho, resolvi apresentar algumas situações concretas e perguntava à turma se era pecado ou fraqueza, como sugerido no livro do Pe. Orione. Respondiam animados a todas as questões, felizes por estarem acertando. Aí veio a seguinte questão: "Maria se irritou com sua avó que, já velhinha, anda bastante enjoada. Então, quando a avó ia se sentar, Maria puxou a cadeira e a avó caiu no chão." Mal acabei a frase, as crianças deram uma gargalhada. Fiquei sem ação, não sabia o que  fazer! Confesso que me segurei para não rir também. Perguntei-lhes, logo a seguir, se a situação apresentada era pecado ou fraqueza. Todos disseram ser pecado. No final, acertaram todas. 




Objetivos: 
  • Definir o pecado como desprezo ao amor de Deus.
  • Entender a diferença entre pecado e fraqueza.
  • Refletir sobre as consequências do pecado em nossas vidas.
  • Despertar para o valor do arrependimento e da busca do perdão.

Ambiente: Bíblia, vela e flores.


Recurso:   Músicas do CD do Livro "Deus é Amor", do Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo.



1. Acolhida e Oração Inicial
  • Receber a turma com alegria e disposição.  Colocar a música "Deus é Pai" ou "Eu sei que foi Deus que me criou" ou outra à escolha.
  • Convidar cada um a acolher os companheiros com um abraço da paz.
  • Criar clima de oração. Fazer silêncio e convidar a turma a fazer preces espontâneas, invocando a presença de Deus Pai. Pedir sua ajuda para que todos tenham uma vida mais feliz. Depois de cada prece, todos poderão responder: 
        - Venha, Senhor, nos ajudar em nossas dificuldades.
        - Venha, Senhor, nos ajudar a viver em paz.
  • Encerrar, rezando, de mãos dadas, o pai-Nosso, lembrando como a presença do Pai celeste é importante para uma vida feliz.



2. Desenvolvendo o  Tema

Nós já vimos quanta coisa bonita Deus criou, com muito amor, pensando no homem, que deveria usar de tudo para ser feliz. Deus, que nos criou por amor, quer nos ver felizes. Ele é nosso Pai amoroso que só quer o nosso bem.





A seguir, perguntar: "Se Deus é tão bom, por que existe o mal e o sofrimento no mundo?" Com base nas respostas dos catequizandos, explicar a origem do mal.

Deus é o Pai do Céu que faz tudo para seus filhos e filhas, porque nos criou para sermos felizes. Seu amor é o maior que existe, porque ama a todos, mesmo aqueles que não o amam e não fazem a sua vontade: foi assim com os nossos primeiros pais, Adão e Eva.

Criou um jardim, o Paraíso, com a árvore da ciência no centro: imagem da natureza da ciência é o conhecimento do bem e do mal. A serpente é o símbolo clássico da traição por ser adorada como um deus por povos vizinhos aos judeus.

A sensação de estar nu após comer da fruta (a narração não diz que é uma maçã), mais do que perceber que estavam sem roupas, mostra o sentimento claro de estar fora de lugar, em desarmonia com o Paraíso criado por Deus sem maldade, egoísmo, orgulho e cobiça.





Nossos primeiros pais, Adão e Eva, foram tentados, quiseram ser como o Criador, e, assim, romperam o diálogo e a harmonia com Deus e se afastaram dele. Deixaram-se enganar pela voz tentadora da serpente ao prometer-lhes que, se desobedecessem a Deus, seriam como ele, conhecedores do bem e do mal. Dessa forma, eles ultrapassariam a condição de criaturas e se igualariam a Deus. É o pecado do orgulho e da vaidade que os levaram à competição com Deus, recusando-se a se submeterem a ele, que quer somente o nosso bem.

Deus criou o homem com todo amor. Mas o homem desobedeceu a Deus. tentado por Satanás, o homem pecou, disse não a Deus. O homem preferiu o mal.


O pecado dos primeiros homens chama-se Pecado Original.   Rejeitando  o amor de Deus, o homem prejudicou a si mesmo e a todos os homens. O homem perdeu a graça, a amizade com Deus.  É do pecado original  que  surgem  todos  os  males:  violência, guerra, fome, injustiças ...


Essa condição de pecadores permanece conosco até hoje, pois, mesmo  firmados no amor de Deus e orientados por nossos pais, pomos a culpa no outro pelos erros que cometemos, escondemos nossas faltas, muitas vezes não colaboramos por preguiça ... Como o pecado é fruto do orgulho humano contra Deus, ele permanece dentro de nós, por isso trazemos em nosso coração duas vontades: do bem e do mal.


O pecado tem estragado o mundo e impedido muita gente de sonhar  e de ser feliz. Para melhorar o mundo, é preciso saber que o pecado provoca esses estragos, gerando injustiça, que é a causa da miséria. Não é esse o projeto de Deus para o mundo. Deus quer que a justiça e a igualdade existam em toda parte, quer que cada um valorize e ajude seu irmão, quer que todos tenham oportunidades na vida, quer, enfim, que não falte a ninguém o alimento, a casa, o carinho da família, o trabalho, os recursos para tratar da saúde e tudo o mais que se fizer necessário para o bem da pessoa.


Nossa sociedade é reflexo do bem e do mal que praticamos aos outros. Quando a gente toma consciência dessas coisas, a gente aprende não só a acolher melhor as pessoas mais sofridas, mas também a perceber que, quando alguém se esforça para ser melhor, todo o mundo fica mais bonito e mais fraterno. Deus quer nos ajudar a superar o mal para vivermos em harmonia, sem ódio, sem drogas, sem violência.


Hoje, vamos entender uma coisa muito importante. A diferença entre fraqueza e pecado. Toda pessoa tem fraqueza. Que significa isso? Mesmo sendo imagem e semelhança de Deus, nós não somos perfeitos. Deus é perfeito. A gente não. Nós não somos Deus, apenas somos semelhantes a ele. Mas temos muitas fraquezas. 


Apesar de sermos filhos de Deus, que nos ama tanto e nos criou para a vida plena, temos uma tendência muito forte a desobedecer a Deus. É uma espécie de teimosia interna, que insiste em nos afastar de Deus e do que ele nos ensina. A isso, nós chamamos de fraqueza. Fraqueza é diferente de pecado. Fraqueza é uma coisa que existe em nós, independente de nossa vontade. Querendo ou não, todas as pessoas têm as suas fraquezas e limitações. Por exemplo: querendo ou não, todo mundo vai, pelo menos alguma vez na vida, sentir raiva em alguma situação. Pode ser a pessoa mais calma. Um dia, em alguma situação, ela vai se irritar, porque a situação foi além do limite de tolerância dela: é a fraqueza de cada um.


Já o pecado é uma coisa errada que a gente faz. Esse depende mais de nossa vontade. Pecamos quando fazemos algo que não devíamos fazer. Ou quando deixamos de fazer algo que devíamos fazer. O pecado é sempre uma ação que a gente podia evitar, mas não conseguiu. E nem sempre a gente consegue evitar todas as más ações.


Quem afirma que não tem nenhum pecado está mentindo. É que, por sermos fracos, acabamos sempre fazendo alguma coisa errada. Não existe uma única pessoa que consiga se controlar o tempo todo e só fazer o que é certo. A gente acaba errando. 




"Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra!"
(Jo 8,7)

É claro que, quanto menos errar, melhor. Por isso, os pecados devem ser evitados. Evitar as fraquezas, a gente não consegue, porque elas fazem parte de nossa vida. Mas a gente pode evitar o pecado. Como? Fazendo um grande esforço para nos controlar e não deixar que nossas fraquezas nos levem a fazer coisas erradas. Vejamos um exemplo: Você pode um dia estar irritado e com raiva. Isso é fraqueza. Mas não precisa por isso sair por aí brigando com todo mundo, xingando seus amigos e quebrando as coisas pela casa afora. Isso já seria pecado. O que você sente é fraqueza. O que você faz de errado é pecado. Assim fica fácil de entender.

A fraqueza deve ser controlada. O pecado deve ser perdoado. Por isso, a Bíblia diz que, se a gente reconhece os nossos pecados, Deus nos perdoa e nos purifica de todo mal. Quando a gente erra, é bom pedir perdão. Se você, por exemplo, na hora da raiva, ofende um amigo, será bom depois pedir desculpas. Assim a gente vence os pecados. E Deus nos ajuda. Ele nos ilumina e fortalece  para que a gente evite os pecados. Mas, se a gente perder o controle, e fizer algo errado, ele nos perdoa. Além do mais, é ele quem nos ensina a pedir perdão aos outros e a perdoar os que erram contra nós. É assim que vamos vencendo o pecado, numa luta constante para nos controlar e não deixar que as fraquezas nos levam a fazer muita coisa errada. Por essas coisas erradas - que chamamos de pecado - estragam a nossa vida.



Partilha:

  • Você entendeu a diferença entre fraqueza e perdão?
  • O que é a fraqueza?
  • Como podemos vencer os pecados?
  • Por que o perdão é importante?
  • Apresentar algumas situações concretas e perguntar à turma se é pecado ou fraqueza.

- Sugestões de situações concretas:

  • Marcos ficou com muita raiva de seu colega que o chamou por um apelido de que ele não gosta. Vendo que estava irritado, Marcos foi dar uma volta no pátio da escola para esfriar a cabeça. Fraqueza ou pecado? (Fraqueza)
  • Marcela ficou muito triste, porque sua mãe não permitiu que ela fosse sozinha a uma festa. Vendo que estava para perder o controle, entrou parta o seu quarto e foi ouvir música até a tristeza passar. Fraqueza ou pecado? (Fraqueza)
  • Maria se irritou com sua avó que, já velhinha, anda bastante enjoada. Então, quando a avó ia se sentar, Maria puxou a cadeira e a avó caiu no chão. Fraqueza ou pecado? (Pecado)
  • A avó de Maria ficou chateada com a neta e deu nela uma grande surra, para se vingar. Fraqueza ou pecado? (Pecado)
  • A mãe de Maria também se irritou com tudo aquilo e sentiu vontade de xingar todo mundo. Mas preferiu conversar com a avó, para acalmá-la e deu conselhos à filha, para que nunca mais fizesse isso e, ainda por cima, pedisse perdão à sua avó. Fraqueza ou pecado? (Fraqueza)
  • Júlio estava morrendo de ciúmes de seu amigo, que ganhou de presente no Natal um lindo carrinho. Então, ele foi à casa do colega e quebrou todo o carrinho, numa hora em que o colega estava distraído. Fraqueza ou pecado? (Pecado)
  • Ana também estava cheia de ciúmes de sua colega que ganhou um boneca enorme. Mas preferiu conversar com sua mãe sobre o assunto. A mãe explicou que ciúme não leva a nada e que, quem sabe depois, Ana também não ganharia uma boneca? Fraqueza ou pecado? (Fraqueza)
  • Sofia tirou nota baixa na prova de matemática. Ficou muito chateada, pois tinha estudado tanto.  Ela acha que a professora não colaborou. Então Sofia tomou uma decisão: na próxima prova, vai estudar ainda mais e tirar a melhor nota possível.  Fraqueza ou pecado? (Fraqueza)
  • Maria também tirou nota muito baixa, só que de português. Ela não se conformou e ficou muito irritada. Então, depois da aula, jogou pedra na escola e quebrou uma vidraça. Fraqueza ou pecado? (Pecado)
  • Carlos sente muita raiva e revolta porque seu vizinho, que nem é seu amigo, tem muitos brinquedos, enquanto ele, sendo de família mais pobre, não tem nenhum. Então, muito revoltado, ele entrou escondido, à noite, na casa do seu vizinho, pulando por uma janela, e roubou muitos brinquedos. Fraqueza ou pecado? (Pecado)

Conversando:

Como vimos, por causa da fraqueza, surge o pecado. Ou melhor, por causa desse teimoso "não" que damos a Deus, acabamos fazendo muita coisa que não é boa. Isso é o pecado. E o pecado causa muitos estragos. Tudo começa quando a gente se afasta de Deus, dizendo não para ele.

É o que vai nos mostrar o texto que ouviremos.




3. Texto: Jr 7,23-28


Foi esta a única ordem que lhes dei: "Escutem minha voz. Serei o seu Deus e vocês serão o meu povo. Sigam sempre o caminho que eu lhes indicar, a fim de serem felizes." Eles, porém, não escutaram, nem prestaram ouvidos, preferindo teimar e seguir os maus conselhos de seus corações endurecidos. E voltaram-me as costas em vez de me apresentarem seus rostos. Desde então, tenho enviado a eles os meus servos - os profetas. Todos os dias, sem cessar, eu os enviei. Eles, porém, não escutaram os profetas, nem lhes deram atenção. Ao contrário, endureceram ainda mais o coração, numa grande teimosia, e procederam pior que antes. Quando tudo isto lhes for transmitido, também não escutarão. Serão chamados, mas não darão resposta. Então se dirá: "Este é um povo teimoso, que não escuta a voz do Senhor seu Deus e não aceita suas advertências. A obediência desapareceu, foi eliminada de suas vidas."


                              - Palavra do Senhor!

                              - Graças a Deus!


Partilha:

  • De acordo com o texto, qual o pedido que Deus fez ao povo?
  • E como o povo reagiu ao pedido de Deus?
  • Para você, o que é voltar as costas para Deus?

Comentar:

Se Deus é nosso criador, nós precisamos dele para viver felizes. Deus nos conhece melhor que nós mesmos e sabe, melhor que ninguém, o que é importante para a nossa felicidade. Por isso, a pessoa que realmente deseja ser feliz precisa ter o bom senso de ouvir o que Deus tem a dizer.

Os ensinamentos de Deus são muito importantes para nos ajudar na vida. A presença de Deus traz paz aos nossos corações - uma paz verdadeira e profunda. Quem teima e se afasta de Deus acaba se tornando uma pessoa menos feliz. Tem menos paz, menos alegria, menos esperança diante da vida e menos sabedoria, para tomar suas decisões e realizar suas opções. Por isso não é bom a gente se afastar de Deus.


O filho mais novo pediu ao pai a parte que lhe cabia na herança,
 juntou tudo  o  que  era  seu e partiu  para um lugar  distante.
 E   ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. (cf Lc 15,12-13)


Quando eu me afasto de Deus, abandono o caminho da felicidade e começo a fazer tudo errado. Então, eu prejudico a mim mesmo e estrago minha própria vida. Quem pratica o mal atrai o mal para si. Quem pratica o bem trai o bem para si. O pecado que eu cometo entristece e estraga minha própria vida.
                                 

Quando tinha esbanjado tudo o que possuía, ele começou a
  passar necessidade, tendo que trabalhar cuidando de porcos.
 (cf. Lc 15, 14-15)
Muitas pessoas pensam que, quando pecam, fazendo coisas erradas, estão ofendendo e entristecendo a Deus. Na verdade, quem sai prejudicado pelo pecado, em primeiro lugar, somos nós mesmos. Quando eu me afasto de Deus, abandono o caminho da felicidade e começo a fazer tudo errado. Então, eu prejudico  a mim mesmo e estrago a minha própria vida. 

Por isso, quem é inteligente, procura se manter unido a Deus, fazendo o que é bom, controlando suas fraquezas e evitando o mal. Quem age assim está construindo a própria felicidade. Quando a gente não consegue controlar nossas fraquezas e passa a agir de modo descontrolado, praticando o mal, as consequências logo surgem, porque o pecado estraga a nossa vida. São pecados: violência, mentiras, conversas maliciosas, não defender o que é bom e correto, agir com má intenção, passar os outros para trás, incentivar a intriga e a discórdia, fugir do caminho da paz, seguir caminhos errados e por ai vai. Vivendo desse modo, nossa vida não pode ser boa. Deus nos ama e quer o melhor para nós, mas, se ficarmos teimosos, nos afastando dele e começarmos a fazer essas coisas todas, a vida vai perdendo o seu brilho. Vai ficando uma vida ruim. E assim não dá para ser feliz.


Estamos entendendo hoje as consequências do pecado em nossa vida. Vimos que pecado é diferente de fraqueza. Fraqueza todos temos. É natural do ser humano. Mas elas precisam ser de alguma forma controladas. A fé nos ajuda nessa tarefa. Quando perdemos esse controle, nossas fraquezas nos levam a pecar, fazendo coisas que estragam a nossa vida. O que o pecado pode trazer de bom? Nada. O que a violência, a discórdia, a injustiça podem fazer por um mundo melhor? Nada. É por isso que insistimos em dizer que o pecado sempre é algo que estraga, atrapalha, que nos impede de viver a vida plena. Além de conhecer a Deus e saber que Deus nos ama, precisamos saber que somos fracos. E tomar cuidado para que essas fraquezas não estraguem nossa vida. Mas é bom lembrar: Deus, que nos ama tanto, está sempre disposto a nos ajudar a vencer as fraquezas e a superar nossos pecados.


Quando pecamos, devemos nos arrepender para não voltar a fazer o mal. Deus que é Pai, recebe com muito carinho as pessoas que se afastam dele e voltam arrependidos. Deus quer a nossa salvação e está sempre disposto a perdoar qualquer um de nós. Devemos ajudar sempre as pessoas a saírem do erro.




Então,  caiu em si e decidiu voltar para seu pai e dizer-lhe: "Pai,,
pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu
 filho. Trata-me como um dos teus empregados.
" (cf. Lc 15, 18-19)
                        


4. Atividades

  • Colocar a Bíblia aberta sobre um altar e dispor a turma em sua volta.
  • Explicar que a Bíblia Sagrada contém os ensinamentos de Deus para a nossa vida. Deus, que nos deu a vida, nos ensina como vivê-la do melhor modo. Então, a melhor maneira de viver bem a vida é estar sempre atento à Palavra de Deus, obedecendo ao que ele nos diz. Mas, muitas vezes, a gente é teimoso e, em vez de acolher o que Deus nos diz, a gente volta as costas para Deus, como disse o texto bíblico.
  • Convidar a turma a virar-se de costas para o altar onde está a Bíblia. Explicar que, às vezes, a gente vive assim: de costas para a Palavra de Deus, de costas para Deus. Conversar sobre isso: O que significa viver de costas para Deus? O que acontece com quem se afasta assim de Deus e dos seus ensinamentos? Por que a gente se volta contra Deus? 
  • Cantar a música "Deus nos criou pra gente ser feliz". Cantar essa música ainda de costas para o altar. Desvirar, voltando-se para a Bíblia Sagrada, quando a música disser: "E então, se você quer ser feliz, volte logo para Deus e escute a sua voz".


Conclusão:

Deus é amor. Deus nos criou para a vida. Deus é nosso Pai do Céu. Deus quer o melhor para nós. Tudo isso é muito bonito, Mas, se a gente teimar e se afastar de Deus, voltando as costas para ele, nossa vida perde a graça. Quem vive de costas para Deus se afasta de seus caminhos e se perde pela vida afora. Quando agimos assim, o mal entra em nosso coração e estraga nossa vida. Por isso é tão importante nos esforçarmos para viver unidos a Deus e atentos aos seus ensinamentos. E nada de teimosia! Quem é inteligente volta o rosto para Deus e não as costas. Quem é inteligente está sempre de olho no amor de Deus e nos caminhos da vida que ele nos aponta.

O pecado não vale a pena mesmo. Além de estragar a felicidade de cada um e destruir a paz das famílias, ainda prejudica o nosso relacionamento com as outras pessoas que nos cercam. Destrói a amizade, provoca desunião e rancor. E nós, que fomos feitos para viver unidos como irmãos, acabamos vivendo uns contra os outros, como se fôssemos todos inimigos.

Deus nos convida a viver em comunidade, buscando a união com todas as pessoas que nos cercam. Não há maior alegria que ser amigo de todos e estar sempre em paz com quem encontramos no nosso dia a dia. Para isso, é preciso vencer o pecado, para que ele não destrua nossas amizades e nosso companheirismo. A raiva, as brigas, a inveja, o rancor, a provocação, o insulto - tudo isso deve ficar bem longe de nós, porque são fraqueza e pecados que estragam nossa vida. O pecado não só estraga a vida da pessoa, de sua família e de sua comunidade. Ele gera confusão no mundo todo.

O pecado existe. Mas existe também um Deus misericordioso e poderoso que quer nos libertar de todo mal. No entanto, isso só acontecerá se nós nos dispusermos a fazer nossa parte. Quem quiser se realizar e ser feliz - e todos querem! - precisa se libertar dos pecados, pois eles nos amarram e impedem de progredir. Cada um precisa identificar que coisas o amarram, para poder cortar esses laços e seguir em frente. Deus quer nos ajudar nesse processo de libertação. Ele dá a sua força, mas a atitude, a iniciativa de soltar as amarras, precisa ser nossa.


Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e foi tomado de compaixão.
Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e o cobriu de beijos.
(Lc 15,20)



  • Resolver as atividades do Livro do Catequizando.


5. Oração Final e Encerramento

  • Sossegar a turma para rezar.
  • Motivar: Todas as vezes em que nos vem aquela terrível fraqueza ou nos dá aquela vontade de fazer algo que não é bom, mesmo sabendo que não presta, e a gente se deixa dominar por isso, então pecamos. Nós já sabemos o que é bom, o que faz a vida mais bonita e mais feliz. Se a gente teima e desobedece, então aí está o pecado. Só mesmo pedindo perdão a Deus e contando com sua força para não errar de novo. Assim, vamos fechar os olhos e pensar em tudo aquilo que a gente já fez que não foi bacana: na nossa casa, na escola, na comunidade, na rua. Deus, que é bom, vai nos perdoar e nos dar força para não repetir os mesmos erros (Fazer momento de silêncio. Que tal um fundo musical suave?)
  • Repetir juntos: Meu Deus e meu Pai, eu lhe agradeço porque o Senhor me ama e me ajuda sempre. Peço sua força para vencer minhas fraquezas e superar toda teimosia que há em mim. Venha me ajudar com sua luz e me perdoar pelas vezes que errei. Prometo me esforçar para melhorar cada vez mais. Amém!
  • Motivar para o próximo encontro e despedir-se da turma.










Fontes:


  • Bíblia Sagrada
  • Catecismo da Igreja Católica
  • Livro do Catequista: Fé - Vida - Comunidade (Ed. Paulus)
  • Deus é amor - Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo
  • Anuncio uma grande alegria - Arquidiocese do Rio de Janeiro
  • Comunidade Viva (Ed. Paulinas)
  • Iniciação à Eucaristia (Nucap)